Em meados dos anos 70, o governo federal fechou as portas do Brasil para o mundo (importação) e também acabou com o diesel nos automóveis, proibindo seu uso e dando privilégio quase exclusivo aos veículos comerciais, agrícolas, construção civil e às picapes com mais de 1 tonelada de carga. Nesse grupo entrou o utilitário com tração 4×4 com reduzida.
Após muitas décadas e uma virada de milênio, o motor diesel voltou a chamar a atenção dos brasileiros. Inicialmente pela possibilidade de um retorno do combustível para os automóveis e agora com o escândalo do Dieselgate, que está “arrastando” alguns dos principais fabricantes europeus.
Mas, quais seriam as diferenças entre esse motor de ciclo diesel para o nosso tão popular propulsor de ciclo otto, que é aquele movido por gasolina e/ou etanol. Um vídeo da Car Throttle mostra de forma ilustrativa as diferenças entre os dois tipos de motor. As discrepâncias básicas entre os dois processos termodinâmicos são de que no ciclo diesel, a combustão se dá por compressão da mistura ar-óleo combustível, não necessitando assim de vela de ignição e gerando alta taxa de compressão. Dessa forma, há um melhor aproveitamento energético, resultando em economia e alto torque em baixas rotações, característicos desse tipo de motor.
Já no ciclo otto, a combustão se dá por ignição feita por vela, que produz uma centelha na mistura ar-combustível, mas produzindo taxa de compressão menor. O aproveitamento energético é igualmente inferior, resultando em um consumo maior. No entanto, se obtém mais potência que no diesel, não necessitando de turbina, intercooler ou controle de gases mais rigoroso para uso em automóveis. Confira o vídeo abaixo:
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